"Rosa. Espinho. Dureza" no Rivoli



Rosa. Espinho. Dureza

Em palco, um actor e um baterista a fazerem de si mesmos. 
Regras, medo, preguiça e distração. Ferrandini diz-nos que “numa vida sem força e sem fé podemos acabar em repetições que não nos levam a lado algum mas que nos poderão trazer alguma validação social. Isto não é garante de deixar de sofrer ou perder a esperança numa vida mais real e mais cheia.”. No fim volta-se ao início, como num esforço cíclico, numa alusão ao mito de Sísifo. Haverá salvação possível? O que resta é a verdade do corpo e a fé que se encontra depois dessa violência trágica.

Gabriel Ferrandini é um enérgico baterista português que começou a tocar bateria aos 13 anos. É membro do Red Trio, do Rodrigo Amado Motion Trio, Lisbon Freedom Unit, Ketu, Nobuyasu Furuya Trio e Quintet, além de manter duos com Pedro Sousa, Pedro Gomes e David Maranha, nomeadamente a Volúpia das Cinzas. Tocou com músicos como Thurston Moore, John Butcher, Nate Wooley, Jason Stein, Alberto Pinton, Rob Mazurek, Carlos Zíngaro, Alex Zhang Hungtai, entre outros. 

A BoCA - Biennial of Contemporary Arts, com direção artística de John Romão, é uma bienal de artes contemporâneas que propõe o diálogo entre territórios artísticos (artes cénicas, artes visuais, performance e música), equipamentos culturais (teatros, museus, galerias, integrando ações em discotecas e espaço público) e públicos. A sua segunda edição tem lugar de 15 de março a 30 de abril, nas cidades de Lisboa, Porto e Braga, simultaneamente. Continuando a sua parceria com o Teatro Municipal do Porto, a bienal BoCA propõe um conjunto de ações a ter lugar durante os dias 30 e 31 de março, como a apresentação de “Os Animais e o Dinheiro”, uma conferência-performance inédita de Gonçalo M. Tavares & Os Espacialistas, implicando o público na reflexão e no movimento; a estreia mundial de “Rosa. Espinho. Dureza”, a primeira criação de palco de um dos nomes mais promissores da música contemporânea portuguesa, o baterista Gabriel Ferrandini, que nos serve uma torrente de energia dividida em 3 atos: o Trabalho, o Sexo e o Amor. Durante dois dias, testam-se formatos, onde se dão a conhecer novos criadores e onde criadores com um percurso solidificado se enfrentam com novas abordagens ao seu corpo de trabalho.

Conceção e direção Gabriel Ferrandini
Assistência de encenação Filipa Matta
Com Gabriel Ferrandini, Frederico Barata
Técnico de som José Alho
Espaço cénico e desenho de luz António Júlio Duarte 
Revisão de texto Paulo da Fonseca
Produção BoCA
Coprodução Teatro Municipal do Porto, Teatro Nacional D. Maria II

BoCA - Biennial of Contemporary Arts
MARÇO
29 Sex & 30 Sáb 21.00h
RIVOLI Palco do Grande Auditório
5.00€ • ≈1.00h • >12

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