Morreu dramaturgo britânico Simon Gray





O dramaturgo inglês Simon Gray, autor de mais 30 peças para o palco e a televisão, entre as quais "Butley" e "O idiota", adaptada do romance homónimo de Dostoievsky, faleceu dia 07 de Agosto, noticiaram os "media" britânicos.

Segundo o jornal "The Guardian", Gray era, além de dramaturgo aplaudido, um dos melhores memorialistas do seu tempo.

Costumava dizer que os seus diários o aliviavam da rigorosa disciplina da escrita para o teatro, a base do seu trabalho de escritor.

No West End e na Broadway várias peças suas subiram à cena com êxito, a primeira das quais "Wild Child" em 1967.

Nascido em Hayling Island, Inglaterra, vivia em Londres e ao longo da sua carreira colaborou com alguns dos mais destacados homens de teatro britânicos. Várias das suas peças foram encenadas por um dos maiores dramaturgos do país, Harold Pinter, e representadas por actores como Alan Bates.

Há um ano tinha-lhe sido diagnosticado um cancro pulmonar mas Gray, fumador inveterado, nem por isso deixou de fumar.

Da sua obra teatral constam títulos como "Spoiled" (peça para TV), "Dutch Uncle", "The Idiot" (adaptada do romance de Dostoievsky), "Butley", "Otherwise Engaged", "The Rear Column", "Quartermaine`s Terms", "Hidden Laughter" e "The Pig Trade".

É ainda autor de vários romances, entre os quais "Colmain", "Simple People", "A Comeback for Stark" (sob o pseudónimo de Hamish Reade), "Little Portia" e "Breaking Hearts", e de livros de memórias como "An Unnatural Pursuit and Other Pieces", "Fat chance" e, publicado este ano, "The Last Cigarette: Smoking Diaries Volume 3".
In LUSA

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