"Antigona" na Barraca - Últimos Dias


A profundidade de Sófocles a analisar problemas como a fractura entre a lei natural e a lei do estado.A contradição entre a Justiça e a Lei, a tirania que se serve de decretos casuísticos para fundamentar e apoiar a sua “vontade de poder” e a desobediência de quem se torna intolerante perante o domínio do arbitrário transformado em lei, fazem de Antígona o texto mais exemplar e duradouro da tragédia grega. Depois de um enorme percurso sobre as Antígonas da dramaturgia universal A BARRACA fixou-se no texto luminoso de Sófocles. A peça com 2500 anos é ainda uma lição sobre os extremismos dos nossos dias. O conflito que opõe Antígona ao poder autoritário acaba por ser o elogio do equilíbrio e do diálogo como forma de salvar as democracias.


Texto de Sófocles
Espectáculo de Maria do Céu Guerra
versão da responsabilidade de Maria do Céu Guerra, a partir da tradução de Maria Helena da Rocha Pereira
Cenografia de Carlos Amado sob Consultoria de Lagoa Henriques
Elenco: Rita Lello (Antígona), José Medeiros (Creonte), João D’Ávila, Jorge Gomes Ribeiro, Maria do Céu Guerra, Mariana Abrunheiro, Rita Fernandes, Pedro Borges, Ruben Garcia, Sérgio Moras, Tiago CadeteGrupo Abadá-Capoeira:Adriano (Sossego), Daniel Botelho (Alf), Diogo Ferrasso (Mister), Geovasio Silva (Dinho),Jadei (Magrão), Rodoval Ruas (Chá Preto), Yuri Buba (Kalu)
Figurinos: Maria do Céu Guerra

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