Três documentários do realizador e ator Eduardo Breda, sobre outros tantos espetáculos de teatro, vão estar disponíveis `online` de 16 a 24 de maio, informou o realizador.
Os documentários são sobre espetáculos de teatro de Mónica Calle, na Casa Conveniente, de Sara Barros Leitão, no Teatro Experimental do Porto (TEP), e da companhia Primeiros Sintomas e poderão ser vistos em filmfreeway.com/EduardoBreda.
"Boa Alma" é o nome do trabalho de Eduardo Breda que documenta o percurso iniciado em 2014 por Mónica Calle, a partir dos espectáculos "Os Sete Pecados Mortais", de Bertold Brecht, e "A Boa Alma", de Luís Mário Lopes. Mais tarde, e apesar de não fazer parte deste documento, aqueles dois espetáculos acabaram por se transformar na peça "Ensaio para Uma Cartografia", estreado no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, em 2019.
"Caos Danado" é o documentário no qual Eduardo Breda traça um percurso paralelo à criação do espetáculo "Teoria das Três Idades", de Sara Barros Leitão.
Para este trabalho, o realizador socorreu-se do arquivo do TEP para desafiar a capacidade que o ser humano tem de evocar e preservar memórias através dos vários tipos de perceção de que dispõe.
O documentário, numa narrativa que se desconstrói entre a ficção e o real (mentira vs. verdade) - porque uma não é mais importante do que outra -, estreou-se em 2018, no Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI).
Quanto a "O Retrato", documentário elaborado por Eduardo Breda em 2013, parte de um grupo de atores que interpreta as palavras do romance "O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde.
Na adaptação para cena de uma obra literária, os atores debatem-se com o movimento das palavras e sua adequação ao drama.
A rodagem deste filme não retrata o processo de ensaios nem de montagem do espetáculo, procurando antes um olhar distanciado e deste de modo potenciar um ponto de vista sobre as fronteiras entre arte e a vida.
"O Retrato de Dorian Gray" foi um trabalho para cena da companhia Primeiros Sintomas, estreado no espaço Negócio ZDB, em Lisboa, em 2014, com encenação de Bruno Bravo e interpretações de António Mortágua, Carolina Salles, Paulo Pinto, Ricardo Neves-Neves e Sandra Faleiro.
Lusa
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