O Teatro Aveirense vai reabrir a 01 de junho com programação regular com lotação limitada, arcando a Câmara de Aveiro com o custo dos bilhetes dos lugares que tiverem de ficar vazios, pelo distanciamento imposto.
De acordo com a autarquia, se não houver qualquer retrocesso nas medidas de combate à Covid-19, a reabertura do Teatro Aveirense, a principal sala de espetáculos de Aveiro, e da sua programação, deverá ocorrer em 01 de junho, "garantido o respeito pelas disposições legais vigentes, nomeadamente as condições de higiene, a lotação da sala e o conveniente distanciamento físico, assim como disponibilizando uma máscara a cada espetador".
"A Câmara de Aveiro, ciente da importância da retoma da dinâmica cultural, social e económica do território, da ação do Teatro Aveirense e da relação de confiança com o seu público, reforça o seu investimento na programação e no apoio à fruição cultural, assumindo o custo adicional da redução do número total de espetadores do Teatro Aveirense nos meses em que se mantiverem as limitações legais e sanitárias decorrentes da Pandemia", refere a medida 15 da segunda fase do Programa
No texto municipal é sublinhado que a reabertura ocorrerá "com a adoção de todas as medidas e procedimentos de higiene necessárias para que o público se sinta em segurança a assistir às atividades, assim como todos os colaboradores, artistas, técnicos e fornecedores".
"Para o efeito, entre outras medidas, serão disponibilizados gratuitamente máscaras para todos os espetadores e gel desinfetante para as mãos". Além disso, no Teatro Aveirense "será implementado um plano de formação em procedimentos de higiene e segurança para toda a equipa e um modelo de acompanhamento e monitorização".
Quanto à programação após a reabertura, nada é ainda adiantado, mas o modelo trimestral que vigorou até ao confinamento deverá dar lugar a maior flexibilidade e menor calendarização dos eventos em cartaz.
"Este tempo novo que vivemos exige novas práticas de gestão dos eventos culturais e de dinamização comunitária, pelo que estamos a providenciar várias ações de apoio aos artistas e às estruturas do setor cultural e criativo, apostando com elevado sentido de responsabilidade, em ações e parcerias que nos permitam conseguir, em conjunto com a comunidade em geral e com a comunidade artística em particular e com todo o setor cultural, ultrapassar esta fase muito difícil", escreve o presidente da Câmara, Ribau Esteves, sobre a situação atual.
Portugal contabiliza 1.105 mortos associados à covid-19 em 26.715 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 16 mortos (+1,4%) e mais 533 casos de infeção (+2%).
Das pessoas infetadas, 874 estão hospitalizadas, das quais 135 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados passou de 2.076 para 2.258.
Portugal entrou no domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
Lusa
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