Miguel Dias disse ontem que o Teatro Maria Vitória corre risco de fechar



Miguel Dias esteve em direto na manhã desta segunda-feira, dia 4, no programa 'Alô Portugal', da SIC, para em conversa com a apresentadora Ana Marques esclarecer os espetadores sobre a atual situação do Teatro Maria Vitória.

"O Teatro Maria Vitória corre risco de fechar. Infelizmente, é verdade", começou por referir o ator, que entrou no programa através de videochamada.

Além dos espetáculos que até aqui foram cancelados devido à pandemia de Covid-19, Miguel lembra que também as medidas de prevenção que devem ser adotadas no futuro podem colocar em risco a continuidade daquela que é uma das salas mais antigas do país.

De acordo com o ator, que faz parte da núcleo de atores e produtores que neste momento trabalham nos espetáculos do Maria Vitória, a redução de uma sala de 600 pessoas para apenas 100 ou 120  "tornaria impossível pagar aos funcionários".

Num apelo sentido, Miguel pede "uma especial atenção" ao Ministério da Cultura e à Câmara Municipal de Lisboa para a situação desta sala de espetáculos.

Por agora, a equipa do Teatro Maria Vitória - Parque Mayer - encontra-se pronta a voltar e a aguardar os apoios necessários para a continuidade do "único teatro que mantém vivo um estilo que é nosso: a revista à portuguesa".

"Queremos voltar", garante, por fim, Miguel Dias.


Lembramos que no Maria Vitória estava a revista "Pare, Escute e Ria", a última produção de Helder Freire Costa, um original de Flávio Gil, Miguel Dias e Renato Pino, com encenação de Flágio Gil, música de Eugénio Pepe, Miguel Dias e Carlos Pires e as interpretações de Flávio Gil, Paulo Vasco, Miguel Dias, Paula Sá, Bárbara Barradas, Fátima Severino, Pedro Silva e Elsa Casanova.

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