Teatro do Nordeste no Festival e Teatro Boa Vizinhança


Na próxima sexta-feira a Filandorra – Teatro do Nordeste participa na primeira edição do Festival de Teatro Boa Vizinhança de Macedo de Cavaleiros, com o espectáculo À Manhã de José Luís Peixoto, um  dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea.

Promovido pelo Município de Macedo de Cavaleiros, o Festival de Teatro Boa Vizinhança decorre entre os dias 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, e 27 de Maio, Dia Europeu dos Vizinhos, efemérides que dão o mote a este Festival que pretende “(re)criar laços” entre vizinhos a partir da ida ao teatro. E é neste contexto que a Filandorra vai estar no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros com o espectáculo À Manhã, no qual actores e público vão redescobrir os modos de estar, as rotinas, as falas… dos “nossos” idosos, num grito de alerta para a necessidade de “ver e sentir” o quotidiano do mundo rural, os problemas do despovoamento e envelhecimento das populações das aldeias do interior do país.

Com encenação de David Carvalho, À Manhã conta com as interpretações de Anita Pizarro, Helena Vital, Débora ribeiro, Bruno Teixeira e Silvano Magalhães. A técnica é assegurada por Pedro Carlos e Carlos Carvalho. O espectáculo terá lugar no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros pelas 21h30, no âmbito do protocolo de colaboração nos domínios da formação e animação teatral estabelecido recentemente entre a Companhia e a edilidade local.

No fim-de-semana a Filandorra – Teatro do Nordeste continua a marcar a agenda cultural do interior do país com a representação do espectáculo Contas Nordestinas de A.M. Pires Cabral no Centro Cultural Condes de Vinhais, no próximo Sábado pelas 21h30, e no Salão da Junta de Freguesia de Númão, Vila Nova de Foz Côa, às 16h00 de Domingo. Criado pela Filandorra – Teatro do Nordeste no âmbito do projecto “O Teatro e as Serras – Pólo de Criação da Serra de Bornes”, um dos vencedores da primeira edição do Orçamento Participativo de Portugal (OPP), este espectáculo/performance pretende perpetuar junto das “velhas e novas” gerações o maravilhoso da memória de Trás-os-Montes a partir das histórias felizes de namoro e sedução, de encontros e desencontros, de bruxas e marrecos que continuam a alimentar a oralidade nas “nossas” aldeias.

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