Sonoscopia & Teatro de Ferro
W
Concerto encenado para orquestra robótica e marionetas
“W” é um concerto encenado para marionetas, orquestra robótica e vídeo que parte da temática do trabalho, da libertação humana e das lógicas de poder, subjugação e dominação iniciadas com a elaboração de Phobos - Orquestra Robótica Disfuncional.
Estas questões, expostas de uma forma subliminar e essencialmente musical na conceção original de Phobos, passam agora a um plano dramatúrgico claro e reforçado pelo texto, gesto, corpo, vídeo e espaço cénico que reforça e faz destacar todos os elementos sonoros desenvolvidos. "W" é o símbolo físico do trabalho e este concerto encenado é, ele mesmo, o resultado de milhares de horas de trabalho. Mas afinal o que é o trabalho? A peça atravessa uma diversidade de lugares e imaginários onde prospera essa estranha forma de vida, simultaneamente libertadora e opressiva que tem transformado o mundo num grande estaleiro, num grande centro comercial.
A Sonoscopia é uma associação para a criação, produção e promoção de projetos artísticos e educativos centrada nas áreas da música experimental, na pesquisa sonora e nos seus cruzamentos transdisciplinares. Desde a sua criação, em 2011, a Sonoscopia produziu mais de 500 eventos, criações artísticas, atividades pedagógicas e publicações em cerca de 20 países europeus e também nos Estados Unidos, Líbano, Brasil, Japão, Emirados Árabes Unidos e Tunísia. Destacam-se os seguintes projetos de criação: “Phonambient”, “INsono”, “Phobos – Orquestra Robótica Disfuncional” e “Phonopticon”. A Sonoscopia é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Cultura/Direção-Geral das Artes.
O Teatro de Ferro surgiu em 1999. Criado inicialmente como um rótulo para as criações de Igor Gandra e Carla Veloso, o projeto foi evoluindo gradualmente para a condição de estrutura profissional de criação. O trabalho da companhia tem sido desenvolvido no campo do teatro de marionetas e objetos. Concebe a prática de trabalho numa lógica de investigação em que a marioneta tem assumido um valor matricial, nas suas hibridações possíveis, tentadas e tentadoras. As relações, do corpo-intérprete com o objeto manipulado e a implicação de cada espectador na construção desta relação, são linhas de reflexão transversais à prática artística do Teatro de Ferro. Os espetáculos realizados devem ser inscritos nas formas teatrais e dramatúrgicas que colocam a palavra num plano de igualdade em relação a outras linguagens. A promoção da dramaturgia contemporânea portuguesa é um traço caracterizador do projeto artístico, pelo que a companhia tem trabalhado principalmente com textos originais de autores portugueses.
Conceção e gestão do projeto Gustavo Costa
Encenação, cenografia e dramaturgia Igor Gandra
Realização plástica e construção Eduardo Mendes
Desenho de luz Mariana Figueroa
Composição e direção musical Gustavo Costa
Interpretação Adriana Romero, Alberto Lopes, Carla Veloso, Eduardo Mendes, Gustavo Costa, Henrique Fernandes, Igor Gandra, Jorge Quintela e Tiago Ângelo
Apoio à eletrónica e programação Tiago Ângelo
Construção de instrumentos Alberto Lopes, Henrique Fernandes e Gustavo Costa
Vídeo Jorge Quintela
Construção da cenografia, marionetas e adereços Eduardo Mendes, Hernâni Miranda, Gonçalo Silva (estagiário Escola Profissional Do Centro Juvenil de Campanhã), Solveig Phyllis Rocher, Américo Castanheira
Produção executiva Carla Veloso e Patrícia Caveiro
Produção Sonoscopia, Teatro de Ferro
Coprodução Teatro Municipal do Porto
Parceria 23 Milhas
Projeto apoiado pela República Portuguesa – Cultura/Direção-Geral das Artes
Agradecimentos Hugo de Almeida Pinho, Regina Guimarães
Duração aprox. 1h
MARÇO
29 Sex 21.00h & 30 Sáb 21.00h
CAMPO ALEGRE Auditório
7.50€ • ≈1.00h • >12
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