A VERTIGEM DOS ANIMAIS ANTES DO ABATE de Dimítris Dimitriádis Tradução José António Costa Ideias Com João Meireles, Inês Pereira, Américo Silva, Vânia Rodrigues, André Loubet, Pedro Baptista, Pedro Carraca, João Pedro Mamede e Nuno Gonçalo Rodrigues Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves, Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues e Isabel Muñoz Cardoso Encenação Jorge Silva Melo M12
No Teatro da Politécnica até 28 de Outubro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Milítsa Já te disse – não somos boas para nada – sempre inquietas, sempre vazias – suplicamos, queixamo-nos – não somos feitas para nada, só para o mal – fomos nós que destruímos o Paraíso.
Dimítris Dimitriádis, A Vertigem dos Animais Antes do Abate
Tudo cai, tudo está a ruir, a morte anda por aí neste texto seminal de um grande poeta de Salónica, Grécia. Riso, gritos, paixões, lágrimas, abraços, esperma. “O nosso dever”, diz Dimitriádis, "é voltar a fazer entrar personagens nos palcos que Beckett esvaziou para sempre”. Pois, paradoxal, vertiginoso.
Fotografia © Jorge Gonçalves
Comments