Faleceu, no Porto, a actriz Dalila Rocha.
Tendo-se estreado aos 33 anos, no Teatro Experimental do Porto, aí permaneceu até 1964 quando foi convidada por Amélia Rey-Colaço para integrar o elenco do Teatro Nacional, "no que foi proibida pelas autoridades de então por ser demasiado à esquerda", disse à Lusa Júlio Gago, director do TEP. Para Júlio Gago, Dalila Rocha "foi uma das melhores actrizes portuguesas do século XX".
Mais tarde fez várias peças com Jacinto Ramos e participações pontuais na televisão. Em 1973, aceitou um convite de Jorge Silva Melo e Luís Miguel Cintra para integrar o Teatro da Cornucópia, onde permaneceu até 1985, altura em que se reformou. O encenador Jorge Silva Melo disse que Dalila Rocha "era uma actriz muito clássica, tinha o mito das grandes actrizes inglesas. Tinha uma técnica imensa, do António Pedro, e consciência dessa técnica. Gostava da concepção total do espectáculo".
Tendo-se estreado aos 33 anos, no Teatro Experimental do Porto, aí permaneceu até 1964 quando foi convidada por Amélia Rey-Colaço para integrar o elenco do Teatro Nacional, "no que foi proibida pelas autoridades de então por ser demasiado à esquerda", disse à Lusa Júlio Gago, director do TEP. Para Júlio Gago, Dalila Rocha "foi uma das melhores actrizes portuguesas do século XX".
Mais tarde fez várias peças com Jacinto Ramos e participações pontuais na televisão. Em 1973, aceitou um convite de Jorge Silva Melo e Luís Miguel Cintra para integrar o Teatro da Cornucópia, onde permaneceu até 1985, altura em que se reformou. O encenador Jorge Silva Melo disse que Dalila Rocha "era uma actriz muito clássica, tinha o mito das grandes actrizes inglesas. Tinha uma técnica imensa, do António Pedro, e consciência dessa técnica. Gostava da concepção total do espectáculo".
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