DANCEM no Viriato





DANCEM’09!
Extensão do festival do Teatro Nacional S. João no Teatro Viriato em Julho

Dancem’09! porque Julho é o mês da dança… Da dança pura, vigorosa e orgânica do coreógrafo português e comissário desta edição do Dancem’09! Paulo Ribeiro e da dança de duas referências da coreografia mundial: Philippe Decouflé e Marie Chouinard… Do ballet aquático e novas interacções entre a dança, imagem, luz e música de Philippe Decouflé e da visceralidade da dança de Marie Chouinard. Em Julho, Dancem’09! é uma oportunidade única de Viseu assistir a manifestações artísticas únicas. E para um mês irrepetível, criámos um preço especial. Na compra de bilhetes para os três espectáculos de dança de Julho, os espectadores pagarão apenas 30€!

02 e 03 JUL
MAIORCA
Coreografia Paulo Ribeiro

qui e sex 21h30 60 min. aprox.
Preços: B (7,5€ a 15€) / Jovem 5€
m/ 12 anos

*Preço especial na compra de bilhete para os três espectáculos de dança de Julho: 30€

ESPAÇO CRIANÇA DISPONÍVEL

Maiorca é um espaço habitado de muitas sensualidades que só fazem sentido quando são partilhadas. Maiorca é o princípio da ternura e da delicadeza… Uma ideia muito pessoal do romantismo visível e invisível!
O desafio partiu de Jorge Salavisa quando idealizou que o movimento vigoroso do coreógrafo Paulo Ribeiro e o romantismo associado à música de Chopin poderiam resultar numa criação de forte temperamento. Incitou Paulo Ribeiro a coreografar os Prelúdios, do compositor, interpretados por Pedro Burmester mas, na altura, outras vontades coreográficas acabaram por adiar este desafio.

Após as criações à volta do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa e a sua inerente teatralidade, o regresso à coreografia pura e à capacidade do gesto de criar dramaturgias diversas impôs-se como uma necessidade premente.

Paulo Ribeiro volta à essência. Para o coreógrafo não é o movimento que conta, é a sua génese, não é o coração, é a alma. Já Chopin fazia a apologia da primazia da forma, em detrimento da alma. É neste contra-ciclo, que coreógrafo e compositor se encontram. Em Maiorca, o coreógrafo cria dança à dimensão da música, provocando o público a deixar-se transportar sem reivindicar a racionalidade, tantas vezes redutora, da razão. Porque, ao fim de 25 anos de criações, o desafio maior para Paulo Ribeiro continua a ser o de tornar a dança uma arte que convoca todos, independentemente das particularidades de cada um.

Maiorca em co-apresentação: Teatro Nacional S. João e Teatro Viriato

Direcção e coreografia Paulo Ribeiro
Intérpretes Erika Gustamacchia, Gonçalo Lobato, Marta Cerqueira, Pedro Mendes, Romulus Neagu e São Castro
Música F. Chopin (24 Prelúdios) Interpretada por Pedro Burmester
Figurinos Ana Luena
Desenho de Luz Nuno Meira
Produção Companhia Paulo Ribeiro
Co-produção Centro Cultural Olga Cadaval – Festival de Sintra’09, Teatro Municipal São Luiz, Teatro Nacional São João – Festival Dancem’09 e Teatro Viriato


10 e 11 JUL
SOLO
Coreografia e interpretação Philippe Decouflé

sex e sáb 21h30 75 min.
Preços: C (10€a 20€) / Jovem 5€
m/ 6 anos

*Preço especial na compra de bilhete para os três espectáculos de dança de Julho: 30€

ESPAÇO CRIANÇA DISPONÍVEL

Coreógrafo de referência na dança mundial, Philippe Decouflé dança na primeira pessoa. Em Solo usa o seu próprio corpo para gerar novas interacções entre a dança, imagem, luz e música, produzindo uma sinfonia visual a partir de uma só pessoa.

Através de uma simples e ao mesmo tempo sofisticada fileira de ecrãs e câmaras, o coreógrafo oferece fragmentos de existência e de sensações, gerando um universo tão excessivo como a sua imaginação. Neste mergulho nas águas mais profundas da sua memória, o coreógrafo e intérprete oscila entre o vídeo e uma espécie de ballet aquático. Único no cruzamento de diferentes linguagens com a dança, em Solo, Philippe Decouflé revela a essência da sua obsessão na arte: como contemplar um objecto a partir de vários ângulos ao mesmo tempo, como contar uma história em detalhe e em geral, como metamorfosear o corpo num abstracto caleidoscópio. A dúvida habita-me, explica o coreógrafo na abertura de Solo.

Submerso na ilusão, este Solo é como uma ficção auto-coreográfica: o ideal de vida para um homem e intérprete à procura da constante maravilha.

Solo em co-apresentação: Teatro Nacional S. João e Teatro Viriato

Direcção artística e interpretação Philippe Decouflé
Música Joachim Latarjet
Vídeo Olivier Simola
Luz Patrice Besombes
Som Claire Thiébault
Figurinos Pierre-Jean Verbraeken
Produção Compagnie DCA - Philippe Decouflé
Co-produção Grand Théâtre de Luxembourg,Festival de danse de Cannes Operação vídeo Laurent Radanovic

15 e 16 JUL
ORFEU E EURÍDICE
Coreografia Marie Chouinard

qua e qui 21h30 65 min.
Preços: C (10€ a 20€) / Jovem 5€
m/ 12 anos

*Preço especial na compra de bilhete para os três espectáculos de dança de Julho: 30€

ESPAÇO CRIANÇA DISPONÍVEL

Fascinada pelo corpo e as suas manifestações mais íntimas e secretas, a coreógrafa de referência mundial, Marie Chouinard concebeu uma “dança exploratória, que ousa a devassidão do corpo, o excesso próximo da loucura, retratada por intérpretes de um empenhamento total”, descreve Michèle Fébvre. Orfeu e Eurídice é “uma obra vigorosa, excessiva, habitada por vagas de humor”. A coreógrafa canadiana Marie Chouinard transforma a narratividade do mito antigo de Orfeu e Eurídice em emoções e sensações, jogando com as noções de liberdade, de transcendência e de superação do corpo, reivindicando a totalidade do mesmo.

Corpos possuídos por forças subterrâneas, que surgem através deles, num universo si­nistro e surreal, onde o grotesco rivaliza com a beleza do deus grego do amor, Eros. Descrita por Michèle Fébvre como “demoníaca”, esta peça “ex­põe as fontes viscerais da criação”. As respirações, os gritos, as vogais e as consoantes são arrancadas do orgânico, extirpadas das profunde­zas do corpo, como se fossem uma infra-língua.

Não se trata de um mito sobre o amor. Não se trata de apenas uma Eurídice e um Orpheu, mas vários, múltiplos em número e género. “Orfeu e Eurídice oscila entre a harmonia e o cortar do fôlego, a comédia e a crueldade, as pulsações vitais da vida são aparentes nos corpos possuídos”, finaliza Michèle Fébvre.

Orfeu e Eurídice em co-apresentação: Teatro Nacional S. João e Teatro Viriato

Coreografia e concepção Marie Chouinard
Interpretação Todos os intérpretes da COMPAGNIE MARIE CHOUINARD
Música Louis Dufort
Luzes, cenografia e acessórios Marie Chouinard
Figurinos Vandal
Texto Excertos de Profanations, de Giorgio Agamben, com a permissão do mesmo
Produção COMPAGNIE MARIE CHOUINARD
Co-produção Carolina Performing (Chapel Hill), Festival TransAmériques (Montreal), Fondazione Musica per Roma (Roma), the Gulbenkian Foundation (Lisbon), Movimentos Festwochender Autostadt (Wolfsburg), National Arts Centre (Ottawa), Place des Arts (Montreal), Théâtre de la Ville (Paris), with the support of ImPulsTanz (Vienna).

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