Companhia lisboeta vai permanecer durante duas semanas em Bragança
O Teatro da Garagem anda em busca do que é ser português e mudou-se de Lisboa para Bragança, onde vai ficar cerca de duas semanas a fazer espectáculos, oficinas e ensaios abertos e a tomar chá com o público.
Esta residência temporária no Interior é fruto de uma cumplicidade que se criou entre a companhia lisboeta e o Teatro Municipal de Bragança, após várias participações do grupo no 27.º Festival Internacional de Teatro.
No âmbito desta colaboração, surgiu também uma co-produção entre as duas entidades, que resultou numa das peças do espectáculo "Odisseia cabisbaixa", um díptico do qual fazem parte "António e Maria" e "Bela e o Menino Jesus", subdivididas em duas partes com textos de Carlos Pessoa, que se inspirou em Bragança, onde esteve durante algumas semanas à procura de "uma paisagem diferente", explicou Maria João Vicente, presidente da Direcção do Teatro da Garagem.
Na peça "Bela e o Menino Jesus", o Teatro da Garagem conta com a participação de 15 jovens actores do Teatro de Estudantes de Bragança.
Ao mesmo tempo, a companhia olha para o país e pergunta sobre o que é isso de "ser português". A essa viagem chamou "Odisseia cabisbaixa, "roubando" o termo ao poeta Alexandre O'Neill.
Este espectáculo vai ser apresentado também no São Luiz, em Lisboa, como forma de assinalar os 20 anos de existência do Teatro da Garagem.
A companhia não quis limitar- -se a apresentar os seus espectáculos em Bragança e decidiu envolver a população na sua actividade. "É muito bom dar a conhecer o nosso trabalho a outros públicos", referiu Maria João Vicente.
A descentralização da actividade e a saída dos grandes centros são um objectivo do Teatro da Garagem, que quer começar a viajar pela rede nacional de teatros, "que tem de ser programada e ter programação, toda a gente tem direito a ver coisas diferentes e a nós ajudam-nos a reflectir sobre o nosso trabalho", frisou.
Glória Lopes in JN
O Teatro da Garagem anda em busca do que é ser português e mudou-se de Lisboa para Bragança, onde vai ficar cerca de duas semanas a fazer espectáculos, oficinas e ensaios abertos e a tomar chá com o público.
Esta residência temporária no Interior é fruto de uma cumplicidade que se criou entre a companhia lisboeta e o Teatro Municipal de Bragança, após várias participações do grupo no 27.º Festival Internacional de Teatro.
No âmbito desta colaboração, surgiu também uma co-produção entre as duas entidades, que resultou numa das peças do espectáculo "Odisseia cabisbaixa", um díptico do qual fazem parte "António e Maria" e "Bela e o Menino Jesus", subdivididas em duas partes com textos de Carlos Pessoa, que se inspirou em Bragança, onde esteve durante algumas semanas à procura de "uma paisagem diferente", explicou Maria João Vicente, presidente da Direcção do Teatro da Garagem.
Na peça "Bela e o Menino Jesus", o Teatro da Garagem conta com a participação de 15 jovens actores do Teatro de Estudantes de Bragança.
Ao mesmo tempo, a companhia olha para o país e pergunta sobre o que é isso de "ser português". A essa viagem chamou "Odisseia cabisbaixa, "roubando" o termo ao poeta Alexandre O'Neill.
Este espectáculo vai ser apresentado também no São Luiz, em Lisboa, como forma de assinalar os 20 anos de existência do Teatro da Garagem.
A companhia não quis limitar- -se a apresentar os seus espectáculos em Bragança e decidiu envolver a população na sua actividade. "É muito bom dar a conhecer o nosso trabalho a outros públicos", referiu Maria João Vicente.
A descentralização da actividade e a saída dos grandes centros são um objectivo do Teatro da Garagem, que quer começar a viajar pela rede nacional de teatros, "que tem de ser programada e ter programação, toda a gente tem direito a ver coisas diferentes e a nós ajudam-nos a reflectir sobre o nosso trabalho", frisou.
Glória Lopes in JN
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