“A Mãe”, de Bertolt Brecht, com música de Hanns Eisler
Encenação de Gonçalo Amorim.
M/12
Informações e reservas
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Vamos imaginar uma guerra perpétua entre ricos e pobres. E no meio dessa guerra vamos seguir uma heroína: Pelagea Vlassova: A Mãe que já foi de Gorki e de Brecht, e que agora será nossa – A Mãe agora colocada num futuro próximo. Essa que escolhe de forma violenta lutar por um ideal que embala como se fosse um filho, um ideal mais importante que o próprio filho.
Sendo principalmente uma peça de interiores, A Mãe tem um forte eco do que vem do exterior, das ruas. Nesta encenação este eco é dado pela música e pelo vídeo. O espaço cénico trabalha formas geométricas simples: a linha e o plano. A ideia de chão construído surge por oposição à verticalidade das ideologias materializadas em monumentos e estátuas..
Num mundo de incertezas, esta é uma tentativa de apresentar provocações/soluções outras que nos façam questionar este caminho político único e difuso que, evidentemente, não nos serve. Enquanto artistas vemos A Mãe como uma possibilidade de reflectirmos sobre as ideologias, a família (à luz do “Drama familiar no teatro épico” de que nos fala Benjamin), a loucura, a guerra... Uma possibilidade de começarmos desde já a pensar o futuro.
Gonçalo Amorim
Gonçalo Amorim nasceu em 1976 no Porto. É membro dos Primeiros Sintomas e cooperante do Teatro O Bando, com os quais tem desenvolvido grande parte da sua actividade teatral. Em 2007 ganhou ex-aequo o Prémio da Crítica pela encenação de Foder e ir às compras de Mark Ravenhill.
Título original Die Mutter (1931)
Tradução Lino Marques (Teatro III de Brecht, Livros Cotovia)
Encenação Gonçalo Amorim
Assistência e pesquisa dramatúrgica Ana Bigotte Vieira
Cenografia Rita Abreu
Figurinos e adereços Ana Limpinho e Maria João Castelo
Tradução das canções Pedro Boléo e João Paulo Esteves da Silva
Músico João Paulo Esteves da Silva
Pesquisa e recolha musical Pedro Boléo
Sonoplasta Sérgio Milhano
Movimento Vânia Rovisco
Desenho de luz José Manuel Rodrigues
Construção de cenário Nuno Tomaz e Carlos Caetano
Design gráfico Rosa Baptista
Imagem Frederico Lobo
Produção Mafalda Gouveia
Assistência de Produção Andreia Carneiro
Com Bruno Bravo, Carla Galvão, Carla Maciel, Carloto Cotta, David Pereira Bastos, Mónica Garnel, Paula Diogo, Pedro Carmo, Raquel Castro e Romeu Costa
Co-produção Gonçalo Amorim, Culturgest, Centro Cultural Vila Flor e TEMPO – Teatro Municipal de Portimão
Apoios Fundação Calouste Gulbenkian, Primeiros Sintomas
Projecto financiado por Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes
Encenação de Gonçalo Amorim.
M/12
Informações e reservas
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Vamos imaginar uma guerra perpétua entre ricos e pobres. E no meio dessa guerra vamos seguir uma heroína: Pelagea Vlassova: A Mãe que já foi de Gorki e de Brecht, e que agora será nossa – A Mãe agora colocada num futuro próximo. Essa que escolhe de forma violenta lutar por um ideal que embala como se fosse um filho, um ideal mais importante que o próprio filho.
Sendo principalmente uma peça de interiores, A Mãe tem um forte eco do que vem do exterior, das ruas. Nesta encenação este eco é dado pela música e pelo vídeo. O espaço cénico trabalha formas geométricas simples: a linha e o plano. A ideia de chão construído surge por oposição à verticalidade das ideologias materializadas em monumentos e estátuas..
Num mundo de incertezas, esta é uma tentativa de apresentar provocações/soluções outras que nos façam questionar este caminho político único e difuso que, evidentemente, não nos serve. Enquanto artistas vemos A Mãe como uma possibilidade de reflectirmos sobre as ideologias, a família (à luz do “Drama familiar no teatro épico” de que nos fala Benjamin), a loucura, a guerra... Uma possibilidade de começarmos desde já a pensar o futuro.
Gonçalo Amorim
Gonçalo Amorim nasceu em 1976 no Porto. É membro dos Primeiros Sintomas e cooperante do Teatro O Bando, com os quais tem desenvolvido grande parte da sua actividade teatral. Em 2007 ganhou ex-aequo o Prémio da Crítica pela encenação de Foder e ir às compras de Mark Ravenhill.
Título original Die Mutter (1931)
Tradução Lino Marques (Teatro III de Brecht, Livros Cotovia)
Encenação Gonçalo Amorim
Assistência e pesquisa dramatúrgica Ana Bigotte Vieira
Cenografia Rita Abreu
Figurinos e adereços Ana Limpinho e Maria João Castelo
Tradução das canções Pedro Boléo e João Paulo Esteves da Silva
Músico João Paulo Esteves da Silva
Pesquisa e recolha musical Pedro Boléo
Sonoplasta Sérgio Milhano
Movimento Vânia Rovisco
Desenho de luz José Manuel Rodrigues
Construção de cenário Nuno Tomaz e Carlos Caetano
Design gráfico Rosa Baptista
Imagem Frederico Lobo
Produção Mafalda Gouveia
Assistência de Produção Andreia Carneiro
Com Bruno Bravo, Carla Galvão, Carla Maciel, Carloto Cotta, David Pereira Bastos, Mónica Garnel, Paula Diogo, Pedro Carmo, Raquel Castro e Romeu Costa
Co-produção Gonçalo Amorim, Culturgest, Centro Cultural Vila Flor e TEMPO – Teatro Municipal de Portimão
Apoios Fundação Calouste Gulbenkian, Primeiros Sintomas
Projecto financiado por Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes
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