Começa este sábado, às 22 horas, na Associação Recreativa de Canidelo, a terceira edição do CALE-se, festival de teatro amador que levará a Gaia nove espectáculos por companhias de vários pontos do país. Decorre até 21 de Março.
Da responsabilidade do Cale-Estúdio Teatro, o evento arranca com a exibição da peça "A birra do morto", de Vicente Sanchez, interpretada pelo Kaspiadas, Grupo Cénico da Casa do Povo de Pontével, no Cartaxo.
Seguir-se-ão "O albergue", drama a partir de "O albergue nocturno", de Máximo Gorki, a levar à cena pelos Plebeus Avintenses, no próximo sábado. No dia 31, será exibida a peça "Nem tudo começa com um beijo", uma tragicomédia de Jorge Araújo, interpretada pelo grupo Pelo Sol d'Alma, de Ovar.
A 7 de Fevereiro, será a vez de "Camila Baker", uma comédia de Emílio Boechat, representada pelo Loucomotiva, do Taveiro, em Coimbra. No dia 21, "A bengala", pela Cem Soldos, de Tomar, e, a 28, "Quando o amor é uma perdição", pela Oficina de Teatro de Favaios, de Alijó, subirão ao palco.
Em Março, o festival decorrerá com a exibição das peças "Do ocidental para lusitana", no dia 7, pela Ajitar, de Idanha-a-Nova; "Os outros", pela Cegada de Alverca, acontece a 14 e o festival encerra, no dia 21, com a exibição de "O auto da alma", o drama de Gil Vicente, que será interpretado por Contacto-Companhia de Teatro Água Corrente, de Ovar.
O CALE-se, cuja edição deste ano tem como patrono a actriz Margarida Carpinteiro, é um festival de carácter competitivo, o único em Portugal organizado por um grupo de teatro não profissional, estando a concurso nove prémios, nomeadamente para as me-lhores interpretações feminina e masculina.
Agostinho Santos in JN
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