Foram entregues no passado dia 26 os Prémios de Teatro Guia dos Teatros 2007. Ainda dentro do âmbito dos Prémios, decidimos publicar aqui durante o prtóximo mês uma secção a que decidimos chamar "Um Prémio Por Dia", onde chamamos a atenção a um dos nossos premiados todos os dias. O primeiro a ter chamada de atenção é o Prémio Carreira que foi atruibuido a Maria do Céu Guerra.
Maria do Céu Guerra (Lisboa, 26 de Maio de 1943) é actriz e encenadora.
Começa a interessar-se por teatro enquanto estudante universitária - frequentou o Curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Ao integrar o grupo de fundação da Teatro Casa da Comédia (Zita Duarte, Manuela de Freitas, Santos Manuel, Fernanda Lapa, Teles Pereira, Francisco Ferro, Laura Soveral) participa em “Deseja-se Mulher”, de Almada Negreiros, encenado por Fernando Amado. Posteriormente é co-fundadora do Teatro Experimental de Cascais onde se profissionaliza e, trabalha sob a direcção de Carlos Avilez, (1970 – “Um Chapéu de Palha de Itália” de Labiche; 1968 – “O Comissário de Polícia” de Gervásio Lobato, “Bodas de Sangue” de García Lorca; 1967 – “D. Quixote” de Yves Jamiaque, “Fedra” de Jean Racine; 1966 – “Auto da Mofina Mendes de Gil Vicente”, “A Maluquinha de Arroios” de André Brun, “A Casa de Bernarda Alba” de García Lorca; 1965 – “Esopaida” de António José da Silva.
Ingressa por curto período no teatro de revista e comédia, trabalhando com Laura Alves e Adolfo Marsillach, que dirige em “Tartufo” de Moliére, no Teatro Villaret. Volta à Casa da Comédia, onde trabalha com Morais e Castro e Luís de Lima. Faz parte do grupo fundador do Teatro Adóque. Funda companhia de teatro A Barraca onde se centra, ainda hoje, a sua actividade em teatro, maioritariamente com Hélder Costa (como autor e encenador), tendo, trabalhado também com Augusto Boal e Fernanda Lapa. Aí interpretou, entre muitos outros, autores como Dário Fo, Ribeiro Chiado, Bertolt Brecht, Rainer Werner Fassbinder, Ionesco, William Shakespeare, Ettore Scola ou Luís Sttau Monteiro.
Encenou “O Menino de Sua Mãe”, a partir de Fernando Pessoa; “Marly - A Vampira de Ourinhos”, original de Queiroz Telles; “Xeque-Mate”, que adaptou de Shaffer e protagonizou com Laura Soveral; “O Último Baile do Império”, a partir de Josué Montello; “O Bode Expiatório”, de Fassbinder; “Agosto - Histórias da Emigração”; “A Relíquia”, a partir de Eça de Queiroz; “Inverno Debaixo da Mesa”, de Carson Macullers e “Antigona” de Sofocles. Produziu o Ciclo Ionesco; foi co-autora e figurinista de “Os Prantos de Maria Parda”, a partir de Gil Vicente; fez a direcção plástica de “Viva La Vida”, de Hélder Costa e César de Oliveira e de “A Barca do Mundo”, de Hélder Costa, na Expo98. Dirigiu e recitou poesia, em variados espectáculos, destacando “A Palavra do Dia” (Expo98) e “Pessoalmente Quatro Poetas”, com o qual já realizou mais de sessenta sessões por todo o país. Com A Barraca percorreu inúmeros Festivais Internacionais de Teatro, destacando as digressões em África e na América do Sul.
No cinema trabalhou com os realizadores Fernando Matos Silva (“O Mal Amado” e “Guerra de Mirandum”), Luís Couto, Luís Filipe Rocha (“A Fuga”), Fernando Lopes (“Crónica dos Bons Malandros”), Luís Filipe Costa, Costa e Silva, Eduardo Geada (“Saudades Para Dona Genciana”), José Fonseca e Costa (“Os Cornos de Cronos”), Frederico Corado (“A Estrela”), Margarida Gil (“Anjo da Guarda”) e Ruy Guerra (“Portugal S.A.”).
Apareceu, pontualmente, na televisão, onde destaca telefilmes (como “Casino Oceano”, de Lauro António ou “La Letre Volle”, de Ruy Guerra) e séries (como “Residencial Tejo”).
Começa a interessar-se por teatro enquanto estudante universitária - frequentou o Curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Ao integrar o grupo de fundação da Teatro Casa da Comédia (Zita Duarte, Manuela de Freitas, Santos Manuel, Fernanda Lapa, Teles Pereira, Francisco Ferro, Laura Soveral) participa em “Deseja-se Mulher”, de Almada Negreiros, encenado por Fernando Amado. Posteriormente é co-fundadora do Teatro Experimental de Cascais onde se profissionaliza e, trabalha sob a direcção de Carlos Avilez, (1970 – “Um Chapéu de Palha de Itália” de Labiche; 1968 – “O Comissário de Polícia” de Gervásio Lobato, “Bodas de Sangue” de García Lorca; 1967 – “D. Quixote” de Yves Jamiaque, “Fedra” de Jean Racine; 1966 – “Auto da Mofina Mendes de Gil Vicente”, “A Maluquinha de Arroios” de André Brun, “A Casa de Bernarda Alba” de García Lorca; 1965 – “Esopaida” de António José da Silva.
Ingressa por curto período no teatro de revista e comédia, trabalhando com Laura Alves e Adolfo Marsillach, que dirige em “Tartufo” de Moliére, no Teatro Villaret. Volta à Casa da Comédia, onde trabalha com Morais e Castro e Luís de Lima. Faz parte do grupo fundador do Teatro Adóque. Funda companhia de teatro A Barraca onde se centra, ainda hoje, a sua actividade em teatro, maioritariamente com Hélder Costa (como autor e encenador), tendo, trabalhado também com Augusto Boal e Fernanda Lapa. Aí interpretou, entre muitos outros, autores como Dário Fo, Ribeiro Chiado, Bertolt Brecht, Rainer Werner Fassbinder, Ionesco, William Shakespeare, Ettore Scola ou Luís Sttau Monteiro.
Encenou “O Menino de Sua Mãe”, a partir de Fernando Pessoa; “Marly - A Vampira de Ourinhos”, original de Queiroz Telles; “Xeque-Mate”, que adaptou de Shaffer e protagonizou com Laura Soveral; “O Último Baile do Império”, a partir de Josué Montello; “O Bode Expiatório”, de Fassbinder; “Agosto - Histórias da Emigração”; “A Relíquia”, a partir de Eça de Queiroz; “Inverno Debaixo da Mesa”, de Carson Macullers e “Antigona” de Sofocles. Produziu o Ciclo Ionesco; foi co-autora e figurinista de “Os Prantos de Maria Parda”, a partir de Gil Vicente; fez a direcção plástica de “Viva La Vida”, de Hélder Costa e César de Oliveira e de “A Barca do Mundo”, de Hélder Costa, na Expo98. Dirigiu e recitou poesia, em variados espectáculos, destacando “A Palavra do Dia” (Expo98) e “Pessoalmente Quatro Poetas”, com o qual já realizou mais de sessenta sessões por todo o país. Com A Barraca percorreu inúmeros Festivais Internacionais de Teatro, destacando as digressões em África e na América do Sul.
No cinema trabalhou com os realizadores Fernando Matos Silva (“O Mal Amado” e “Guerra de Mirandum”), Luís Couto, Luís Filipe Rocha (“A Fuga”), Fernando Lopes (“Crónica dos Bons Malandros”), Luís Filipe Costa, Costa e Silva, Eduardo Geada (“Saudades Para Dona Genciana”), José Fonseca e Costa (“Os Cornos de Cronos”), Frederico Corado (“A Estrela”), Margarida Gil (“Anjo da Guarda”) e Ruy Guerra (“Portugal S.A.”).
Apareceu, pontualmente, na televisão, onde destaca telefilmes (como “Casino Oceano”, de Lauro António ou “La Letre Volle”, de Ruy Guerra) e séries (como “Residencial Tejo”).
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