Hoje
“O Avarento”
Pelo CITAC – Universidade de Coimbra
16 de Maio, Sexta-feira 21h30
Local: Teatro da Politécnica
Valério, jovem separado da família, após certas perturbações sociais, semelhantes às hodiernas, salvou Elisa do perigo de morrer afogada. Apaixonado pela jovem, resolve vir colocar-se como mordomo do pai desta, Harpagão, que quer casar sua filha com outro homem.Cleanto irmão de Elisa ama Mariana, que por sua vez circula entre pai e filho. Falta Anselmo: «deus ex machina», espécie de gato-com-botas napolitano, alguém que não precisa de ser senão o que é, isto é, um fantoche simpático. É sobre este fundo de intriga amorosa que vamos ver a projecção desse vício medonho: a avareza, atormentando o burguês egoísta. O desfecho é atabalhoado, artificial, postiço, longo, enfadonho, e o essencial é que feche a intriga aberta na cena inicial.
Performance “Revê-te e agora vê-te”
Pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa
16 de Maio, Sexta-feira 23h30
Local: Praça Luís de Camões (Chiado)
A sociedade actual sucumbiu aos encantos malévolos de interesses egoístas, fechou-se sobre si mesma, qual molusco, e vivemos agora, orgulhosos cidadãos independentes e bem sucedidos, a ilusão da competência feita competição, a vertigem da busca da perfeição, almejando sempre mais que o nosso quinhão, e a quimera de dias com o dobro da duração, porque nem tempo sobra para ir ao pão… e depois?
Sábado
“Dar corpo ao manifesto”
Pelo Ultimacto – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa
17 de Maio, Sábado 16h30
Local: Teatro da Politécnica
Dar corpo ao manifesto, parte da instalação de textos, cuja especialidade é serem manifestos a que os actores dão corpo, apropriando-se deles, discutindo com eles, e construindo situações em que a presença de cada actor em palco é o factor teatral mais importante. O manifesto é um texto que, por natureza, é um u-tops, ou seja um discurso ainda sem lugar que não seja o da utopia ou da disforia. Aqui, também sem lugar, os manifestos cruzam-se por estilhaços e fragmentos sem imagem definida ou completa, refazendo uma história no vai-vém que possuem entre o passado da sua constituição, e o presente da sua afectação social e cultural. É a enunciação do desejo político, que aqui se encena, cada vez que os manifestos ressoam no palco.
Performance “Casemos!”
Teatro da Universidade Internacional para a Terceira Idade
17 de Maio, Sábado 17h
Local: Jardim do Teatro da Politécnica
Baseada na commedia dell’Arte a performance Casemos! Contribuirá para o crescimento, senão da população mundial, pelo menos, da solidariedade. Durante Casemos você pode mesmo casar com o seu animal de estimação. Basta trazer um ligeiro farnel (para consumo num dos múltiplos copos d’água) e, no caso de optar pelo animal, evite-lhe o incómodo da deslocação trazendo um papel com a assinatura dele. Do mais simples! Case-se, sem burocracias!
Performance “Limites da censura”
Pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa
17 de Maio, Sábado 23h
Local: Estação de Metro Baixa-Chiado
“Alguém amarrado, amordaçado, silenciado para não comunicar as suas ideias, ou algo inconveniente que sabe. Os movimentos lentos das mãos, que de início parecem ser devidos ao incómodo dos pulsos amarrados, ou à tentativa de se libertar; tornam-se cada vez mais rápidos, urgentes, e o espectador apercebe-se que, afinal, são movimentos de uma linguagem gestual. Uma reflexão acerca dos limites da censura, que por vezes pode ter um efeito contrário, e a mensagem acaba por passar ainda com mais força.”
Performance “Tá a andar de mote”
Pelo TUM – Universidade do Minho
17 de Maio, Sábado 24h
Local: Fábrica Braço de Prata
É um espectáculo de poesia que pretende desempoeirar os palcos e desmistificar a ideia de tédio associada à arte de declamar. São diseurs que emprestam a voz e o corpo às palavras. Interpretações viscerais guiadas pela improvisação. A quarta parede quebra-se de verso em verso. A dor, o humor, a ironia, o ódio e o amor são cantados sem melodia, mas guiados por alavancas emocionais que comandam as letras dos poetas. Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, António Gedeão, Pablo Neruda, João Negreiros, José Gomes Ferreira e Joaquim Pessoa são alguns dos maestros deste espectáculo.
Domingo
“Othello”
Pelo Rastilho – Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa
18 de Maio, Domingo 16h
Local: Faculdade de Arquitectura – Campus da Ajuda
Cubo, espaço gerador de energia. Labirinto. Plenitude. Retorno ao percurso no espaço. Orientação pelas luzes ao público que assiste de pé como um intruso. Rasto da memória. Valorização da narrativa e do trabalho de actor. Coro. Personagem, ecos da personagem. Profundidade, intensidade, tensão, limite. Dois figurinos mutáveis: homem e mulher.
Performance “Love me”
Pelo bozart – Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
17 de Maio, Domingo 17h
Local: Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Relações que se estabelecem entre pessoas e coisas e espaços onde essas coisas habitam, que definem ou não a forma como pessoas, algumas pessoas, estabelecem relações com outras pessoas. Pessoas, coisas, espaços, ângulos… tempo. E todos temos direito a fazer um pedido. Porque não?
“Posso avançar? Pergunta o cavalo”
Pelo TeatrUBI – Universidade da Beira Interior
18 de Maio, Domingo 21h30
Local: Teatro da Politécnica
Os intérpretes jogam diferentes jogos de crianças, de integração, de guerra, de culto. Jogam a ser eles e outros, a representar, a dançar. Jogam no seu caminho e na sua história. Em palco, sucedem-se ligações que estão relacionadas com diferentes características do jogo a jogar, como a seriedade e o compromisso que implica esse jogo. Tensão e competição caminham lado a lado em palco, que há-de ser o seu campo de acção e passatempos.
Tertúlia
A seguir ao espectáculo no local da peça. O público à conversa com actores, encenadores e convidados especiais. Pode também comentar e participar no blog do festival.
Bilhetes e Reservas
Divisão de Actividades Culturais e Imagem da Reitoria da Universidade de Lisboa (dias úteis, das 10h às 18h30): 210 113 406;
Teatro da Politécnica (a partir das 18h30): 213 955 209;
À venda nas lojas FNAC, Abreu, Agência Alvalade e Ticketline (707 234 234, www.ticketline.pt);
5 € público em geral 3 € estudantes e profissionais das artes do espectáculo.
Organização e Informações
Reitoria da Universidade de Lisboa
Divisão de Actividades Culturais e Imagem da DSRE
Tel.: +351 210 113 406
Fax: +351 217 963 151
Endereço electrónico: fatal@reitoria.ul.pt
www.fatal2008.ul.pt www.fatal.ul.pt
http://fatalnosbastidores.blogs.sapo.pt
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