Vinte anos depois da sua criação, o Elinga Teatro tem agora tudo preparado para realizar um sonho que foi alimentando durante todo este tempo: o Iº Festival Internacional de Teatro e Artes de Luanda. O evento que vai decorrer entre os dias 8 e 30 de Maio próximo, acontece, porém, num momento particular e de grande reflexão sobre o futuro do grupo, face à informação de que aquele edifício histórico da Baixa da cidade, que há mais de duas décadas está ao serviço da arte e da cultura, será demolido dentro de dois meses, para dar lugar a outro com finalidades diferentes. Um facto lamentado por José Mena Abrantes, director geral do Elinga Teatro.
“Alguns de nós já estão aqui a trabalhar há 25 anos sem qualquer interrupção; este sempre foi um espaço de grande intervenção cultural que, de alguma forma, nestas últimas duas décadas, representou um lugar privilegiado na cidade de Luanda e um dos poucos pólos de atracção de actividades culturais e artísticas”, disse o responsável do grupo.
Falando em conferência de imprensa realizada quarta-feira última para apresentação do Festival que irá assinalar o vigésimo aniversário do Elinga, Mena Abrantes deu a conhecer que existem, contudo, negociações com os proprietários do futuro edifício a ser construído no local no sentido de se reservar um espaço, nas mesmas instalações, para a actuação do grupo.
Mesmo assim, o dramaturgo e encenador não deixou de apontar o facto de Luanda ser uma província com mais de quatro milhões de habitantes sem que existam “praticamente” espaços para as representações artísticas.
“Ademolição deste edifício nos próximos tempos é um dos factos que acelerou a decisão de se realizar este Festival, cuja ideia existe desde 1992. Neste momento, com os apoios que temos, está praticamente assegurada a sua realização”, disse.
Grupos como Mutumbela Gogo e Galagalazul (de Moçambique), Os Fidalgos (Guiné-Bissau), Grupo do Centro Cultural do Mindelo (Cabo Verde), Escola da Noite e Trigo Limpo (Portugal) e provavelmente um proveniente do Brasil irão desfilar no palco do Elinga Teatro neste que poderá ser o último evento de artes a ser realizado naquele espaço.
De Angola, o Festival conta com a participação dos grupos teatrais Horizonte Njinga Mbande, Etu Lene, Oásis, Henrique Artes, Núcleo Estrelas do Horizonte e Elinga Teatro (de Luanda), Companhia de Teatro da Lunda-Sul, Os Bismas das Acácias (de Benguela) e a Companhia Dançarte.
Vladimir Prata in Jornal de Angola
“Alguns de nós já estão aqui a trabalhar há 25 anos sem qualquer interrupção; este sempre foi um espaço de grande intervenção cultural que, de alguma forma, nestas últimas duas décadas, representou um lugar privilegiado na cidade de Luanda e um dos poucos pólos de atracção de actividades culturais e artísticas”, disse o responsável do grupo.
Falando em conferência de imprensa realizada quarta-feira última para apresentação do Festival que irá assinalar o vigésimo aniversário do Elinga, Mena Abrantes deu a conhecer que existem, contudo, negociações com os proprietários do futuro edifício a ser construído no local no sentido de se reservar um espaço, nas mesmas instalações, para a actuação do grupo.
Mesmo assim, o dramaturgo e encenador não deixou de apontar o facto de Luanda ser uma província com mais de quatro milhões de habitantes sem que existam “praticamente” espaços para as representações artísticas.
“Ademolição deste edifício nos próximos tempos é um dos factos que acelerou a decisão de se realizar este Festival, cuja ideia existe desde 1992. Neste momento, com os apoios que temos, está praticamente assegurada a sua realização”, disse.
Grupos como Mutumbela Gogo e Galagalazul (de Moçambique), Os Fidalgos (Guiné-Bissau), Grupo do Centro Cultural do Mindelo (Cabo Verde), Escola da Noite e Trigo Limpo (Portugal) e provavelmente um proveniente do Brasil irão desfilar no palco do Elinga Teatro neste que poderá ser o último evento de artes a ser realizado naquele espaço.
De Angola, o Festival conta com a participação dos grupos teatrais Horizonte Njinga Mbande, Etu Lene, Oásis, Henrique Artes, Núcleo Estrelas do Horizonte e Elinga Teatro (de Luanda), Companhia de Teatro da Lunda-Sul, Os Bismas das Acácias (de Benguela) e a Companhia Dançarte.
Vladimir Prata in Jornal de Angola
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