Os grupos teatrais portugueses Trigo Limpo e Escola da Noite vão participar de 08 a 30 de Maio, no primeiro Festival Internacional de Teatro e Artes de Luanda, para assinalar o vigésimo aniversário do grupo angolano «Elinga Teatro».
O Trigo Limpo, que permanecerá em Luanda durante dois dias, vai exibir a peça «Chovem Amores na Rua do Matador», um texto escrito pelos escritores moçambicano Mia Couto e angolano José Agualusa.
Em declarações hoje à Agência Lusa, o director artístico do Trigo Limpo, José Rui Martins, disse que a peça retrata o regresso de um homem à sua terra natal e que pretende vingar-se de três mulheres que tinham sido os seus grandes amores, mas chega à conclusão que a paixão que ainda nutria por elas não o deixava cumprir a sua vingança.
«É um prazer poder partilhar com esses dois autores do nosso encantamento este espectáculo que teve estreia em Dezembro do ano passado e que tem tido uma intensa digressão por todo o país nos últimos meses», disse José Rui Martins.
Segundo José Rui Martins, a deslocação a Angola prolonga os laços que o grupo tem estabelecido com os Países Africanos de Língua Portuguesa, nomeadamente Moçambique, com o qual, há mais de 10 anos, tem projectos de intercâmbio com criadores e grupos moçambicanos.
«Essa nossa primeira ida a Angola enche-nos de alegria, porque nos vai dar a oportunidade de conhecer mais um país de língua portuguesa e prolongar o trabalho que vamos fazendo com outros países», disse José Rui Martins, acrescentando que a experiência da miscigenação entre a cultura portuguesa e a angolana «é muito importante».
José Rui Martins referiu ainda que acompanha o trabalho efectuado pelo grupo Elinga Teatro, que considerou «cada vez mais sólido».
Fundado em 21 de Maio de 1988, o Elinga Teatro é dirigido pelo autor e encenador José Mena Abrantes, impulsionador da arte teatral em Angola.
José Mena Abrantes faz teatro há mais de trinta anos e dirige desde a sua criação o grupo Elinga Teatro, que tem participado com regularidade em festivais de teatro em África, Europa e América.
Este autor tem publicadas 12 obras de teatro e dois estudos sobre o teatro e o cinema angolanos.
As peças «A revolta da casa dos ídolos», «Os velhos não devem morrer», «Há vagas para moças de fino trato», «A história da carochinha», «A história do capuchinho vermelho» e «A última viagem do príncipe perfeito» fazem parte do conjunto de apresentações do grupo.
O Festival Internacional de Teatro e Artes é uma organização do Elinga Teatro, em parceria com o Ministério da Cultura de Angola e o Governo Provincial de Luanda.
Do espectáculo vão fazer parte, além de oito grupos angolanos, os Mutumbela Gogo e Galagazul, de Moçambique, os Fidalgo, da Guiné-Bissau, e o Centro Cultural do Mindelo, de Cabo Verde.
De Angola, participam os grupos teatrais Horizonte Njinga Mbandi, Etu Lene, Oásis, Henriques Artes, Bismas da Acácias, o núcleo Estrelas do Horizonte, a Companhia de Teatro da Lunda Sul e a Companhia Dançarte.
Além de peças teatrais, o espectáculo vai contar também com a participação de grupos de dança, músicos e exposição de quadros dos artistas angolanos António Olé e Domingos Daniel.
À margem do festival, os artistas angolanos vão beneficiar de uma formação de encenadores nacionais e estrangeiros.
«É nossa intenção reunir vários atractivos num só espectáculo, de forma a juntar e conhecer diversas formas de se fazer cultura em Angola e noutros países de língua portuguesa», disse Anacleta Pereira, membro do grupo Elinga Teatro, durante a apresentação do festival em Luanda.
in Lusa
O Trigo Limpo, que permanecerá em Luanda durante dois dias, vai exibir a peça «Chovem Amores na Rua do Matador», um texto escrito pelos escritores moçambicano Mia Couto e angolano José Agualusa.
Em declarações hoje à Agência Lusa, o director artístico do Trigo Limpo, José Rui Martins, disse que a peça retrata o regresso de um homem à sua terra natal e que pretende vingar-se de três mulheres que tinham sido os seus grandes amores, mas chega à conclusão que a paixão que ainda nutria por elas não o deixava cumprir a sua vingança.
«É um prazer poder partilhar com esses dois autores do nosso encantamento este espectáculo que teve estreia em Dezembro do ano passado e que tem tido uma intensa digressão por todo o país nos últimos meses», disse José Rui Martins.
Segundo José Rui Martins, a deslocação a Angola prolonga os laços que o grupo tem estabelecido com os Países Africanos de Língua Portuguesa, nomeadamente Moçambique, com o qual, há mais de 10 anos, tem projectos de intercâmbio com criadores e grupos moçambicanos.
«Essa nossa primeira ida a Angola enche-nos de alegria, porque nos vai dar a oportunidade de conhecer mais um país de língua portuguesa e prolongar o trabalho que vamos fazendo com outros países», disse José Rui Martins, acrescentando que a experiência da miscigenação entre a cultura portuguesa e a angolana «é muito importante».
José Rui Martins referiu ainda que acompanha o trabalho efectuado pelo grupo Elinga Teatro, que considerou «cada vez mais sólido».
Fundado em 21 de Maio de 1988, o Elinga Teatro é dirigido pelo autor e encenador José Mena Abrantes, impulsionador da arte teatral em Angola.
José Mena Abrantes faz teatro há mais de trinta anos e dirige desde a sua criação o grupo Elinga Teatro, que tem participado com regularidade em festivais de teatro em África, Europa e América.
Este autor tem publicadas 12 obras de teatro e dois estudos sobre o teatro e o cinema angolanos.
As peças «A revolta da casa dos ídolos», «Os velhos não devem morrer», «Há vagas para moças de fino trato», «A história da carochinha», «A história do capuchinho vermelho» e «A última viagem do príncipe perfeito» fazem parte do conjunto de apresentações do grupo.
O Festival Internacional de Teatro e Artes é uma organização do Elinga Teatro, em parceria com o Ministério da Cultura de Angola e o Governo Provincial de Luanda.
Do espectáculo vão fazer parte, além de oito grupos angolanos, os Mutumbela Gogo e Galagazul, de Moçambique, os Fidalgo, da Guiné-Bissau, e o Centro Cultural do Mindelo, de Cabo Verde.
De Angola, participam os grupos teatrais Horizonte Njinga Mbandi, Etu Lene, Oásis, Henriques Artes, Bismas da Acácias, o núcleo Estrelas do Horizonte, a Companhia de Teatro da Lunda Sul e a Companhia Dançarte.
Além de peças teatrais, o espectáculo vai contar também com a participação de grupos de dança, músicos e exposição de quadros dos artistas angolanos António Olé e Domingos Daniel.
À margem do festival, os artistas angolanos vão beneficiar de uma formação de encenadores nacionais e estrangeiros.
«É nossa intenção reunir vários atractivos num só espectáculo, de forma a juntar e conhecer diversas formas de se fazer cultura em Angola e noutros países de língua portuguesa», disse Anacleta Pereira, membro do grupo Elinga Teatro, durante a apresentação do festival em Luanda.
in Lusa
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