BoCA no D. Maria II


A 2ª edição da BoCA – Biennial of Contemporary Arts já anda por Lisboa, Porto e Braga, com uma programação transversal e que promove a criação contemporânea. De 4 a 18 de abril, a Bienal volta ao Teatro Nacional D. Maria II, onde serão apresentadas 5 criações em três espaços do Teatro.

De 4 a 6 de abril, a Sala Estúdio do D. Maria II recebe a primeira criação de palco do músico Gabriel Ferrandini. Rosa. Espinho. Dureza. coloca em palco um ator – Frederico Barata - e um baterista – Gabriel Ferrandini - a fazerem de si mesmos, num espetáculo constituído por três atos: trabalho, sexo e amor.

A semana seguinte inicia-se com Comer o coração em cena, uma criação conjunta do escultor Rui Chafes e da coreógrafa e bailarina Vera Mantero, que irá ocupar a Sala Garrett no dia 9 de abril. Também na Sala Garrett será possível assistir a Bombyx Mori, a 13 e 14 de abril, uma criação da artista polaca Ola Maciejewska, pensada para três intérpretes femininas e inspirada na “dança serpentina” de Loïe Fuller, inventada no século XIX.

De 11 a 13 de abril, é a vez de Hello my name is se apresentar no Salão Nobre do D. Maria II. A partir de Coros para depois dos assassinatos, de Edward Bond, Paulo Castro regressa ao teatro político que tem marcado o seu percurso, num espetáculo falado em Inglês e língua Bemba e interpretado pelo ator Rashidi Edward.

A encerrar a passagem da BoCA pelo D. Maria II, a 17 e 18 de abril, estará Pedro Barateiro, com A Viagem Invertida, uma performance e instalação construída a partir de texto, esculturas e vídeo, que põe o artista a trabalhar no palco da Sala Garrett.

Com direção artística de John Romão, a BoCA regressa ao D. Maria II e mantém a vocação explícita de apoiar os processos de construção artística do presente e do futuro.

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