Três objetos: uma carteira, um lápis e uma almofada. Três monólogos que nos contam as histórias de objetos que têm muito para partilhar e que se ligam entre si de uma forma ou de outra.
Uma carteira vazia de Therese Collins
O que há na carteira de uma pessoa diz-nos muito sobre a pessoa. A escolha de uma carteira de uma pessoa diz-nos muito sobre a pessoa. Anna tem um fascínio por carteiras, não pode deixá-las sozinhas – especialmente as das outras pessoas. Se está tão fascinada por elas, por que não pode abrir a carteira da sua mãe falecida?
O Lápis de Abel Neves
A caneta é mais poderosa que uma espada ou, no caso de Delfim, que um lápis. Com um lápis, pode-se destravar o mundo. É a espada da verdade. Pode-se transportar um navio para a segurança, pode-se tomar banho de ervas no Montemuro - pode-se colmatar uma lacuna ou esconder-se na floresta. Bem, pode-se pela mão de Delfim e com a imaginação de Delfim.
A Almofada de Penas de Cuco de Peter Cann
Em 1966 existiam dois amigos, Adão e Fábio, que faziam tudo juntos. Em 1966 houve um Campeonato do Mundo e Eusébio agraciava o jogo. Em 1966 um dos amigos apaixonou-se. E tudo mudou. O que farias se nunca mais visses o teu único e verdadeiro amigo? O que farias para que as coisas voltassem a ser como eram antes dela chegar? O que não deves fazer é dar ao teu amigo uma almofada de penas de cuco.
textos Abel Neves, Peter Cann e Therese Collins
tradução Graeme Pulleyn
encenação Steve Johnstone
direção musical Simon Fraser
com Abel Duarte, Eduardo Correia e Paulo Duarte
cenografia e figurinos de Sandra Neves
desenho de luz Paulo Duarte
construção de cenários Carlos Cal
assistência à construção de cenários e figurinos Maria da Conceição Almeida
direção de produção TNSM Paula Teixeira
direção de cena TNSM Abel Duarte
coprodução TNDM II, Teatro Regional da Serra de Montemuro
M/12
3 JAN - 1 FEV 2015
SALA ESTÚDIO
4.ª 19h15
5.ª a sáb. 21h15
dom. 16h15
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