Adaptação teatral de Memorial do Convento, de José Saramago. Em exibição no Palácio Nacional de Mafra (PNM). Uma co-produção da ÉTER-Produção Cultural e PNM.
Clipart do espectáculo da autoria de Nuno Duarte
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Texto: José Saramago; Versão: Filomena Oliveira e Miguel Real; Interpretação: Cláudia Faria ou Susana Branco, Paulo Campos dos Reis ou Sérgio Moura Afonso, José Henrique Neto ou João Brás, Pedro Mendes ou Ricardo Soares, Filipe Araújo ou João Brás; Orgânica sonora e Música original: David Martins; Voz: Andreia Lopes; Piano: Sandra Nunes; Guarda-Roupa e Adereços: Éter e Câmara dos Ofícios; Concepção da Passarola: Flávio Tomé; Desenho de Luz: David Florentino, Carlos Arroja, Paulo Cunha; Fotografia: André Rabaça; Criação e adaptação do espaço cénico: Carlos Arroja; Direcção cénica: Filomena Oliveira; Produção: David Martins, Magda Bull e Tito Ribeiro; Realização do vídeo-clip: Nuno Duarte; Co-Produção: Palácio Nacional de Mafra e ÉTER – Produção Cultural; Apoios: Teatro da Trindade, E.P.I. (Escola Prática de Infantaria de Mafra), Câmara dos Ofícios, Arroja Produções, Teatro TapaFuros, Amalgama – Companhia de Dança, Utopia Teatro
JOSÉ SARAMAGO – UMA ESCRITA COM IDEIAS
A mais importante singularidade dos romances de José Saramago reside na exposição e concretização narrativa de uma ideia que alimenta a totalidade de cada romance.
Dito de outro modo, José Saramago não é um romancista social e ideologicamente neutro; diferentemente, é um escritor que explora a filosofia, a religião, a política e a história como alimento do conteúdo dos seus romances, empenhando-se activamente na denúncia e transformação dos aleijões da nossa sociedade. Onde Saramago presume existir injustiça, aí põe a sua pena ao serviço da sua visão de justiça e de igualdade sociais. É esta a profunda singularidade da escrita e do escritor: para José Saramago não basta escrever uma simples história, mais uma simples história que nada acrescenta ao nosso conhecimento do mundo, mas, partindo de vivas preocupações existenciais actuais, intenta retomar antigos temas da religião, da filosofia, da História, dando-lhes um novo sentido, não raro contaminado de uma sede de justiça social.
Colocar em questão o passado cristalizado, insuflando-lhe uma nova ideia, que o avive e o actualize, eis o modo habitual de escrita de José Saramago.
Em Memorial do Convento, publicado em 1982, a interrogação sobre o sentido da história de Portugal e sobre o divórcio entre o amor, a vida feliz e o progresso da ciência, por um lado, e a absolutização do poder político num pequeno grupo social, constitui uma das primeiras narrativas em que se evidencia o novo estilo exuberante, barroco, fáustico e festivo de José Saramago.
Saramago nunca escreveu segundo um cânone literário, não seguiu as modas em vigor, não foi realista, existencialista, estruturalista, pós-modernista, seguiu-se a si próprio, soube ser apenas ele próprio, inventando o estilo literário mais singular no actual panorama da literatura portuguesa. Foi este estilo e o conteúdo profundamente humano das suas história que lhe valeram, em 1998, a atribuição do primeiro Prémio Nobel da Literatura para um autor português, consagrando a sua ímpar arte da palavra e elevando o seu nome à universalidade da História da Literatura de todos os tempos e lugares.
COMENTÁRIOS DE ALUNOS QUE ASSISTIRAM À PEÇA EM 2009
Diário de Vôo
"Muito, mas muito bom... Continuem! O "Rei" está um máximo... mas a passarola estava muito fixe"
Anónimo
"Parabéns pelo espectáculo. Foi uma excelente iniciativa. Obrigada"
Anónimo
"Obrigada e Parabéns! Mto Boooom!"
Sara Rechorte, Ana Baião e Ana Rita
"Interessante representação de uma época e de um tempo que é sempre o mesmo."
Fernando e Isabel
"Muito porreiro, não é maçante, está muito divertido"
Tiago Varela
"Muito Bom, muito simples, perfeito"
Carlos Silva
"O espectáculo retrata, na perfeição, os pontos fundamentais da obra, permitindo assim uma melhor compreensão da mesma"
Alunos da E.S. José Afonso
"BRUTAL!"
E.S.Daniel Sampaio
"Sou aluna da E.S. Manuel Teixeira Gomes. Simplesmente adorei o senhor que fazia de Rei ou Zé pequeno. Admiro-o bastante. Um beijinho para ele e para as pessoas todas que participaram"
Savannah (a menina da peruca)
"Sou uma aluna da Secundária Padre Alberto Neto. Gostei muito da peça e adorei os actores, muito divertidos e fieis às suas personagens. Continuem o vosso trabalho e muito obrigada"
Ana Sousa
"Era uma vez,
Adorei a peça e todos os actores. Está um excelente trabalho de toda a equipa. Continuem a divulgar esta grande obra da maneira que o fazem! Beijinhos para todos da..."
Carolina (E.S.Pde Alberto Neto, Queluz)
"Adorei o teatro, principalmente porque focaram aquilo que Saramago deu importância na obra"
Simone
"Excelente encenação. Parabéns."
Andreia
"Sou de Alcobaça e adorei ver esta peça :) continuem... o teatro é para todos nós!"
Magda
"Uma peça muito bonita!"
Daniela e Ana P.
"Foi demais! Um grande espectáculo! Continuem!"
Ana Gil (Alcobaça)
"É por tudo isto que o Teatro é uma arte"
Rita e Cris (Alcobaça)
"Parabéns à Éter e a essa vontades todas! Um obrigada da vossa..."
Andreia Lopes
"Tal como a literatura de Saramago, o vosso trabalho levou-me a sentir aquilo que de melhor a arte tem! Obrigada!"
Sofia
"Bem hajam por estes eventos. É bom ter pessoas que se lembrem de nos dar a conhecer a nossa história. Parabéns."
Lurdes Rosa
"Adorei a peça, tinha uma boa dicção e uma óptima projecção de voz. Era uma vez uma boa história (abreviada). Adorei. Bom trabalho."
Bárbara Bule
"Quando o Teatro entra no Convento a "Alma do mesmo" torna-se enorme e profundo entre os anjos, os demónios, os deuses e os Homens. Adorei, muitos parabéns."
Filomena Parra
" Como Mafrense, a minha gratidão por trazerem a esta terra um espectáculo de tão grande qualidade. O meu obrigado e parabéns pelo vosso desempenho."
Eduardo
"Valeu a pena termo-nos levantado às 5h da manhã para assitirmos a tão grandioso espectáculo. Pela E.S. de Penafiel..."
Ana Paula Ferreira
"Bem hajam pelo vosso trabalho. Votos de muito sucesso. Pela E.S de Penafiel..."
Teresa Cerejo
"Os Biocamaradas gostavam de ver de novo. "Vi como um danado"(Alberto Caeiro). Vemo-nos no CCC. ;)"
Biocamaradas
"Escelente espectáculo. Abraço Temporal"
Grupo de Teatro de Évora
"Parabéns aos actores pela versatilidade e dinamismo que dão à peça!"
Susana
"Muitos Parabéns pelo espectáculo. São excelentes!!"
Esmeralda Cutileiro
"Fantástica adaptação da obra de Saramago. Bem haja a quem me fez ver o que li. Grata"
Lena
"Muitos parabéns. Encarnam as personagens na perfeição e fazem-nos viver com a peça."
Cátia Claudino
"Mais uma vez o espectáculo foi fantástico. Parabéns, parabéns, parabéns! Continuem!"
E.B 2,3/S de Caminha
"Gostamos muito. Parabéns! Felicidades para Baltasar e Blimunda!!"
CAD
"Simplesmente fantástico. Parabéns."
Vanessa Monteiro Cândido
"Estão de parabéns, foram magníficos, nada melhor que incentivar os alunos do 12º ano a lerem o livro."
Solange Ventura (EPADVR)
"Parabéns. Força! Como sempre a Filomena Oliveira é Dona de vontades. Beijos"
Inês (amiga quase de infância)
"Era uma vez... uma grande peça!"
Sara Jordão
"Magnífica representação! Sucesso!"
Viviana Albano
"São espectáculos como este que nos fazem acreditar na magia do teatro e nos momentos de verdadeiro sonho e fantasia que nos proporcionam. Adorámos a peça! Parabéns!"
Agrup. Vertical de Escolas Castelo de Paiva, 12º B e C
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