A FILHA REBELDE no D. Maria II


A FILHA REBELDE
NA SALA GARRETT do TEATRO NACIONAL D. MARIA II

de JOSÉ PEDRO CASTANHEIRA e VALDEMAR CRUZ
Versão MARGARIDA FONSECA SANTOS
PRODUÇÃO TEATRO NACIONAL D. MARIA II
MAR 15 – MAI 20
3ª a SÁB. 21H30 DOM. 16H00

Tudo por uma paixão – do Portugal de Salazar à Cuba de Che Guevara

A partir do ensaio com que os jornalistas José Pedro Castanheira e Valdemar Cruz fizeram história (o livro conquistou o Grande Prémio Gazeta de 2002 e está esgotado nas livrarias), a dramaturga Margarida Fonseca Santos assina uma versão do drama de Annie Silva Pais, a filha do último director da Pide, que, contra as expectativas da família e as ordens de Salazar, se deixou fascinar pela Revolução Cubana e abandonou o marido para viver em nome de um ideal. O Teatro Nacional D. Maria II apresenta o espectáculo, numa encenação da criadora espanhola Helena Pimenta, que reúne um elenco de luxo: entre os actores, Ana Brandão (no papel de Annie Silva Pais), Vítor Norte, Lídia Franco e Eurico Lopes.
Depois de “A Casa da Lenha”, o público do Nacional é convidado a revisitar um período negro da nossa História – o do regime fascista – e a acompanhar mais um percurso individual de revolta: quando tudo a aconselhava à obediência, Annie disse “não” e construiu para si própria uma vida diferente daquela a que parecia fadada.
Resumo da acção
Annie Silva Pais, filha única do último director da PIDE, o Major Fernando Silva Pais, é casada com um diplomata suíço. A estadia em Cuba e um encontro com Che Guevara mudarão a vida de Annie que, saturada de uma existência em função das aparências, condicionada pelo aparelho repressivo do regime ditatorial português, se entregará integralmente à revolução cubana e aos seus ideais. Desaparecida durante algum tempo, Annie abandona o marido, a família e o país. No Portugal de Salazar, todos temem que tenha sido raptada e utilizada no contexto da guerra colonial. Mas Annie envolve-se numa profunda luta de valores e convicções, só regressando a Portugal após o 25 de Abril para ir visitar o pai à prisão. A coragem será uma das principais marcas de Annie que protagoniza uma peça onde o drama, a traição, os afectos, a morte e os combates políticos se cruzam naquela que é uma história de vida rara e exemplar.

encenação dramaturgia HELENA PIMENTA
cenografia JOSÉ MANUEL CASTANHEIRA
direcção musical JOÃO CABRITA
figurinos ANA GARAY
movimento NURIA CASTEJÓN
desenho de luz JOSÉ CARLOS NASCIMENTO
assistente de encenação CRISTINA LOZOYA
assistente de figurinos GILBERTO SORAGGI

COM
ALEXANDRE OVÍDIO, AMILCAR ZENHA, ANA BRANDÃO, ANABELA TEIXEIRA, BIBI GOMES, CÉLIA ALTURAS, EURICO LOPES, JOANA BRANDÃO, JOSÉ HENRIQUE NETO, JAIME VISHAL, LÍDIA FRANCO, MANUEL COELHO, MARQUES D’AREDE, NÁDIA SANTOS, RAQUEL DIAS, RUI QUINTAS, SÉRGIO SILVA, VÍTOR NORTE

MÚSICOS
RUBEN ALVES, JOÃO CABRITA, JOSÉ RAMINHAS, NUNO ALLAN, JAIME XAVIER

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